Te dei ouvidos, mesmo não sabendo.
Ouvi sua gravação, deste poema tão lindo que me entregou.
Mas o amor é sorrateiro, meu bem.
E ele tem razão.
Se fosse fácil você não iria querer.
Não ia ter tido graça, quiçá não teria este poema.
Ou o seu.
Quem te ter, será princesa, meu amor.
Mas eu nunca nasci pra isso.
Até pra ser amada precisa de coragem.
E pra amar sou incapaz.
Sou das paixões entregues.
Mas você, sempre preferiu gostar da existência que do corpo.
E veja só.
Tá poeta formado.
Sem implicações ou ajuda de sobrenomes.
E eu:
Carne.
Osso.
Fratura exposta.
Sujando nomes em troca de versos.
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